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Educação centraliza gastos
da Reportagem Local
Para atingir a meta de reduzir em
10% suas despesas em 99, a Secretaria da Educação de São Paulo vai
centralizar o controle dos gastos
das escolas com luz, água e telefone. Caso a medida não produza o
efeito desejado, não está descartada a possibilidade cortar investimento na construção de escolas.
Este ano, a área da educação terá
de reduzir em R$ 18 milhões os
gastos com custeio e manutenção,
de um orçamento R$ 180 milhões.
O controle do consumo será feito
por meio de um sistema informatizado que acompanhará, mensalmente, o desempenho das 7.300
escolas estaduais paulistas.
"Essa é uma primeira medida.
Acho que vai ser possível atingir a
meta porque estudos preliminares
mostram que, em muitas escolas,
existe desperdício", diz Hubert Alqueres, secretário-adjunto da Educação do Estado de São Paulo.
Mas, se os resultados não forem
satisfatórios, poderá haver redução do ritmo da ampliação da rede.
No orçamento de 99, estão previstas a construção de 197 novas escolas e ampliação de 243 prédios.
Alqueres diz acreditar, no entanto, que o impacto será mínimo sobre o funcionamento das escolas.
"Se cortarmos R$ 1 milhão por
mês, estaremos dentro da meta.
Além disso, a redução não será feita de modo linear. Vamos cobrar
mais das escolas em que percebermos que existe distorção."
Haverá ainda campanhas de
conscientização sobre a necessidade de economizar energia, água e
telefone.
(MARTA AVANCINI)
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