São Paulo, Terça-feira, 09 de Março de 1999
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Educação centraliza gastos

da Reportagem Local

Para atingir a meta de reduzir em 10% suas despesas em 99, a Secretaria da Educação de São Paulo vai centralizar o controle dos gastos das escolas com luz, água e telefone. Caso a medida não produza o efeito desejado, não está descartada a possibilidade cortar investimento na construção de escolas.
Este ano, a área da educação terá de reduzir em R$ 18 milhões os gastos com custeio e manutenção, de um orçamento R$ 180 milhões.
O controle do consumo será feito por meio de um sistema informatizado que acompanhará, mensalmente, o desempenho das 7.300 escolas estaduais paulistas.
"Essa é uma primeira medida. Acho que vai ser possível atingir a meta porque estudos preliminares mostram que, em muitas escolas, existe desperdício", diz Hubert Alqueres, secretário-adjunto da Educação do Estado de São Paulo.
Mas, se os resultados não forem satisfatórios, poderá haver redução do ritmo da ampliação da rede. No orçamento de 99, estão previstas a construção de 197 novas escolas e ampliação de 243 prédios.
Alqueres diz acreditar, no entanto, que o impacto será mínimo sobre o funcionamento das escolas. "Se cortarmos R$ 1 milhão por mês, estaremos dentro da meta. Além disso, a redução não será feita de modo linear. Vamos cobrar mais das escolas em que percebermos que existe distorção."
Haverá ainda campanhas de conscientização sobre a necessidade de economizar energia, água e telefone. (MARTA AVANCINI)


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