São Paulo, domingo, 09 de maio de 2004

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Imprensa sofre com restrições em viagens

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em comparação com todos os presidentes desde a redemocratização do país, em 85, nunca houve tantas restrições ao trabalho da imprensa na cobertura das viagens presidenciais como agora. Os jornalistas são confinados em locais cercados e impedidos de circular e entrevistar pessoas.
Os "cercadinhos" já existiam nos governos anteriores, mas agora os jornalistas ficam presos neles antes e depois dos eventos, impedidos de acompanhar parte dos deslocamentos de Lula. A cobertura fica restrita a discursos.
Também há orientação para que seguranças fiquem entre os fotógrafos e o presidente, mesmo quando ele já está protegido por algum tipo de cerca. O Planalto diz que o objetivo é manter a "organização" e que "sempre apoiou o trabalho dos jornalistas".


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