São Paulo, domingo, 09 de maio de 2004

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CASO STO. ANDRÉ

Morre a tiros homem ligado a resgate de Severo

DA REDAÇÃO

Foi morto em 18 de abril Renê Reis Lima, 26, foragido da polícia e supostamente envolvido no resgate do preso Dionísio Aquino Severo de uma penitenciária, em São Paulo, em 17 de janeiro de 2002. O assassinato foi divulgado ontem pelo "Diário de S.Paulo".
Severo fugiu de helicóptero.
Severo, segundo o Ministério Público Estadual, participou do seqüestro do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), morto em 2002. Severo foi assassinado na prisão.
Lima foi assassinado no bairro Jardim Flórida, em Embu (SP). Para o promotor que investiga o caso Celso Daniel José Reinaldo Carneiro, a morte de Lima deve ser investigada, mas não há indícios, por ora, de ligação do assassinato com o seqüestro e morte do prefeito petista. "Investigamos seis casos de assassinatos que têm ligação com a morte do prefeito. Esse não me parece ser o sétimo", disse o promotor.
A Promotoria investiga seis mortes, a tiros, de pessoas que tiveram algum vínculo com os acontecimentos que cercaram a morte de Caso Celso Daniel.
Foram mortos o garçom que serviu o prefeito na noite de seu seqüestro, a testemunha da morte desse garçom, o agente funerário que reconheceu o corpo de Daniel e chamou a polícia, um homem que teria participado do seqüestro e duas outras pessoas ligadas a ele, incluindo um policial civil. A polícia ainda não elucidou os assassinatos.
O prefeito de Santo André foi seqüestrado no dia 18 de janeiro de 2002 após voltar de um jantar em um restaurante de São Paulo. Ele estava acompanhado de Sérgio Gomes da Silva, empresário e amigo de Daniel.
Nas investigações, a Polícia Civil concluiu que o crime foi comum (sem motivações políticas). A pedido da família do prefeito, o caso foi reaberto pela Promotoria.
Em dezembro do ano passado, a Justiça aceitou denúncia do Ministério Público Estadual que acusa Gomes da Silva de ter sido o mandante do assassinato do prefeito. O empresário está preso.



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