São Paulo, domingo, 09 de maio de 2010

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Outro lado

Governo diz que gasto social não diminuiu

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em nota enviada à Folha, o governo de São Paulo lista programas de outras modalidades para sustentar que a queda nas transferências diretas de renda a famílias não significa redução do gasto social como um todo nos últimos anos no Estado.
Entre esses programas estão o Vivaleite, que distribui o produto a crianças e idosos; os restaurantes Bom Prato, que oferecem refeições a R$ 1; o Acessa Escola, que paga bolsas a alunos que atuam como monitores em salas de informática; o PEQ (Programa Estadual de Qualificação).
"A análise financeira dos programas sociais do governo do Estado demonstra, portanto, que é incorreto utilizar apenas o elemento de despesa "auxílios a pessoas físicas" para avaliar sua evolução. Esse elemento, por exemplo, exclui integralmente o programa Vivaleite. Não inclui ainda todo o gasto do PEQ com a contratação de instituições que oferecem cursos para desempregados", diz o texto.
O governo defende também que sejam somados aos resultados do Renda Cidadã as bolsas distribuídas em 2009 pelo PEQ, com valor de R$ 210 e duração de três meses (as bolsas do Renda Cidadã são de R$ 60, com duração de até três anos).
Nesse caso, segundo o governo, o número de famílias atendidas no ano passado superaria o de 2006.
Afirma-se que o Ação Jovem, ao lado da política educacional, contribuiu para a queda da evasão escolar, o que também provocou uma redução do público-alvo do programa -porque o adolescente deixa de receber o benefício assim que conclui o ensino médio.


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