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Outro lado
Governo diz que gasto social não diminuiu
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Em nota enviada à Folha, o
governo de São Paulo lista programas de outras modalidades
para sustentar que a queda nas
transferências diretas de renda
a famílias não significa redução
do gasto social como um todo
nos últimos anos no Estado.
Entre esses programas estão
o Vivaleite, que distribui o produto a crianças e idosos; os restaurantes Bom Prato, que oferecem refeições a R$ 1; o Acessa Escola, que paga bolsas a
alunos que atuam como monitores em salas de informática; o
PEQ (Programa Estadual de
Qualificação).
"A análise financeira dos
programas sociais do governo
do Estado demonstra, portanto, que é incorreto utilizar apenas o elemento de despesa "auxílios a pessoas físicas" para
avaliar sua evolução. Esse elemento, por exemplo, exclui integralmente o programa Vivaleite. Não inclui ainda todo o
gasto do PEQ com a contratação de instituições que oferecem cursos para desempregados", diz o texto.
O governo defende também
que sejam somados aos resultados do Renda Cidadã as bolsas distribuídas em 2009 pelo
PEQ, com valor de R$ 210 e duração de três meses (as bolsas
do Renda Cidadã são de R$ 60,
com duração de até três anos).
Nesse caso, segundo o governo, o número de famílias atendidas no ano passado superaria
o de 2006.
Afirma-se que o Ação Jovem,
ao lado da política educacional,
contribuiu para a queda da evasão escolar, o que também provocou uma redução do público-alvo do programa -porque o
adolescente deixa de receber o
benefício assim que conclui o
ensino médio.
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