São Paulo, quarta-feira, 09 de agosto de 2000


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PROGRESSISTA OU CONSERVADOR
Pesquisa aponta percentual idêntico (43%)
Paulistanos se mostram divididos

DA REDAÇÃO

A taxa dos eleitores de São Paulo que se dizem progressistas é idêntica à taxa daqueles que se dizem conservadores: 43%. Não souberam responder à pergunta 12% dos entrevistados.
De acordo com a pesquisa Datafolha, entre os paulistanos que se colocam mais à esquerda o percentual dos que se dizem progressistas sobe para 56%. Nesse grupo, o percentual de conservadores cai para 38%.
Já entre os entrevistados que se colocam mais à direita, 53% se declaram conservadores e 39% afirmam ser progressistas.
Considerando as 19 regiões definidas pelo Datafolha, em nove delas há uma maior parcela de pessoas que se dizem progressistas. Em outras seis áreas, há uma maior parte de moradores que se declaram conservadores.
Nas quatro regiões restantes, haveria um empate entre as pessoas que se dizem progressistas e conservadoras, devido à margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A maior taxa dos que se dizem progressistas é de 57%, na região que compreende Consolação, Jardim Paulista, Itaim Bibi, Moema, Vila Mariana, Saúde, Campo Belo. Nessa área, em que 47% dos moradores têm nível superior de escolaridade, apenas 27% se consideram conservadores.
O maior percentual dos que se declaram conservadores é de 49%, na região que compreende Butantã, Morumbi, Vila Sônia e Vila Andrade. Outros 38% dos moradores dessa área afirmam ser conservadores.
Os dados mudam quando os entrevistados são convidados a avaliar os vizinhos de bairro e os moradores da cidade.
No caso do bairro em que vivem, 46% consideram seus vizinhos conservadores, ao mesmo tempo em que 26% afirmam que seus vizinhos são progressistas.
Em geral, o paulistano tende a avaliar seus vizinhos como conservadores. Na região de Vila Carrão, Vila Formosa, Aricanduva e São Lucas, 56% consideram seus vizinhos conservadores.
A mais alta taxa dos que consideram os vizinhos progressistas está na área que abrange Mandaqui, Tremembé, Tucuruvi, Jaçanã, Vila Medeiros, Vila Guilherme e Vila Maria. O índice é de 32%.
No caso da cidade de São Paulo, 39% consideram os paulistanos conservadores, enquanto 35% declaram que os moradores são progressistas. Esse resultado configura um empate técnico, devido à margem de erro de dois pontos.


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