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PROGRESSISTA OU CONSERVADOR
Pesquisa aponta percentual idêntico (43%)
Paulistanos se mostram divididos
DA REDAÇÃO
A taxa dos eleitores de São Paulo que se dizem progressistas é
idêntica à taxa daqueles que se dizem conservadores: 43%. Não
souberam responder à pergunta
12% dos entrevistados.
De acordo com a pesquisa Datafolha, entre os paulistanos que se
colocam mais à esquerda o percentual dos que se dizem progressistas sobe para 56%. Nesse grupo, o percentual de conservadores
cai para 38%.
Já entre os entrevistados que se
colocam mais à direita, 53% se declaram conservadores e 39% afirmam ser progressistas.
Considerando as 19 regiões definidas pelo Datafolha, em nove delas há uma maior parcela de pessoas que se dizem progressistas.
Em outras seis áreas, há uma
maior parte de moradores que se
declaram conservadores.
Nas quatro regiões restantes,
haveria um empate entre as pessoas que se dizem progressistas e
conservadoras, devido à margem
de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A maior taxa dos que se dizem
progressistas é de 57%, na região
que compreende Consolação, Jardim Paulista, Itaim Bibi, Moema,
Vila Mariana, Saúde, Campo Belo. Nessa área, em que 47% dos
moradores têm nível superior de
escolaridade, apenas 27% se consideram conservadores.
O maior percentual dos que se
declaram conservadores é de
49%, na região que compreende
Butantã, Morumbi, Vila Sônia e
Vila Andrade. Outros 38% dos
moradores dessa área afirmam
ser conservadores.
Os dados mudam quando os
entrevistados são convidados a
avaliar os vizinhos de bairro e os
moradores da cidade.
No caso do bairro em que vivem, 46% consideram seus vizinhos conservadores, ao mesmo
tempo em que 26% afirmam que
seus vizinhos são progressistas.
Em geral, o paulistano tende a
avaliar seus vizinhos como conservadores. Na região de Vila Carrão, Vila Formosa, Aricanduva e
São Lucas, 56% consideram seus
vizinhos conservadores.
A mais alta taxa dos que consideram os vizinhos progressistas
está na área que abrange Mandaqui, Tremembé, Tucuruvi, Jaçanã, Vila Medeiros, Vila Guilherme
e Vila Maria. O índice é de 32%.
No caso da cidade de São Paulo,
39% consideram os paulistanos
conservadores, enquanto 35% declaram que os moradores são progressistas. Esse resultado configura um empate técnico, devido à
margem de erro de dois pontos.
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