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Partidos se articularam há dois anos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Uma reunião na casa do
presidente do PMDB, Michel
Temer, em 2007, deu início à
articulação suprapartidária
para abrandar as punições da
Lei Eleitoral. Participaram
também Ricardo Berzoini
(PT), Sérgio Guerra (PSDB) e
Rodrigo Maia (DEM).
Acertaram que era necessário flexibilizar algumas regras. "Havia entraves e exigências completamente descabidas na legislação, que dificultavam a organização dos
partidos principalmente em
regiões periféricas. Era um
problema para formar quadros novos", disse Guerra.
Por ordem dos dirigentes,
equipes técnicas e advogados
dos partidos discutiram sugestões que desaguaram em
propostas aceitas por todos.
Outros líderes, como o presidente do PP, Francisco Dornelles, foram consultados.
Segundo o tucano, não haverá comprometimento da
transparência na atuação
partidária. "A lisura dentro
dos partidos deu um salto de
qualidade nos últimos anos."
O presidente do PT reclama da falta de padronização
para o julgamento de contas
pelo TSE. "O ideal é estabelecer critérios, mas reconheço
que é difícil fixar isso em lei",
disse Berzoini.
Para ele, é preciso haver
proporcionalidade. "Desaprovação de contas por problemas menores tem que ter
sanção proporcional", diz.
Sobre a articulação conjunta entre partidos de campos ideológicos opostos, Berzoini afirma não ver problema. "Somos gestores de partidos. Temos questões comuns", disse.
(FZ e RB)
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