São Paulo, sexta-feira, 09 de outubro de 2009

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Partidos se articularam há dois anos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Uma reunião na casa do presidente do PMDB, Michel Temer, em 2007, deu início à articulação suprapartidária para abrandar as punições da Lei Eleitoral. Participaram também Ricardo Berzoini (PT), Sérgio Guerra (PSDB) e Rodrigo Maia (DEM).
Acertaram que era necessário flexibilizar algumas regras. "Havia entraves e exigências completamente descabidas na legislação, que dificultavam a organização dos partidos principalmente em regiões periféricas. Era um problema para formar quadros novos", disse Guerra.
Por ordem dos dirigentes, equipes técnicas e advogados dos partidos discutiram sugestões que desaguaram em propostas aceitas por todos. Outros líderes, como o presidente do PP, Francisco Dornelles, foram consultados.
Segundo o tucano, não haverá comprometimento da transparência na atuação partidária. "A lisura dentro dos partidos deu um salto de qualidade nos últimos anos."
O presidente do PT reclama da falta de padronização para o julgamento de contas pelo TSE. "O ideal é estabelecer critérios, mas reconheço que é difícil fixar isso em lei", disse Berzoini.
Para ele, é preciso haver proporcionalidade. "Desaprovação de contas por problemas menores tem que ter sanção proporcional", diz.
Sobre a articulação conjunta entre partidos de campos ideológicos opostos, Berzoini afirma não ver problema. "Somos gestores de partidos. Temos questões comuns", disse. (FZ e RB)


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