São Paulo, sábado, 09 de novembro de 2002

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Coordenador rejeita proposta de Gushiken

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O coordenador da equipe de transição pelo PT, Antônio Palocci Filho, descartou ontem a possibilidade de ampliar o grupo de 50 pessoas que trabalha sob seu comando no levantamento de dados sobre os programas do governo federal.
Ontem pela manhã, o coordenador-adjunto da transição, Luiz Gushiken, havia dito que iria propor a Palocci a ampliação da equipe, devido ao volume de informações que será preciso levantar, analisar e apresentar em relatório à cúpula do governo eleito.
O conjunto de dados será a base de trabalho no início do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência.
Segundo o coordenador-adjunto da transição, qualquer equipe seria "pequena" para fazer um levantamento completo da máquina do governo.
A idéia seria ampliá-la e definir limites de atuação para conseguir concluir o trabalho proposto no prazo de dois meses. "Os 50 nomes que o governo propôs são pouco se você for analisar isso do ponto de vista das áreas do governo", disse Gushiken.
Para Palocci, o grupo de transição foi fechado com os dez nomes que foram anunciados ontem. Ao todo, a equipe será composta por 25 técnicos, 25 assessores, além de Palocci e Gushiken.

Colaboração informal
Existe ainda a possibilidade, já conversada com o ministro da Casa Civil, Pedro Parente, o principal interlocutor designado pelo governo Fernando Henrique Cardoso para conduzir a transição, de contar com a colaboração informal de outros técnicos e titulares de pastas estaduais ou municipais. Foi citado o exemplo do prefeito de São Carlos (SP), Newton Lima, que não vai deixar o cargo, mas está escalado para dar sua contribuição à transição.



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