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Coordenador
rejeita proposta
de Gushiken
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O coordenador da equipe de
transição pelo PT, Antônio Palocci Filho, descartou ontem a
possibilidade de ampliar o grupo de 50 pessoas que trabalha
sob seu comando no levantamento de dados sobre os programas do governo federal.
Ontem pela manhã, o coordenador-adjunto da transição,
Luiz Gushiken, havia dito que
iria propor a Palocci a ampliação da equipe, devido ao volume de informações que será
preciso levantar, analisar e
apresentar em relatório à cúpula do governo eleito.
O conjunto de dados será a
base de trabalho no início do
mandato de Luiz Inácio Lula da
Silva na Presidência.
Segundo o coordenador-adjunto da transição, qualquer
equipe seria "pequena" para
fazer um levantamento completo da máquina do governo.
A idéia seria ampliá-la e definir limites de atuação para conseguir concluir o trabalho proposto no prazo de dois meses.
"Os 50 nomes que o governo
propôs são pouco se você for
analisar isso do ponto de vista
das áreas do governo", disse
Gushiken.
Para Palocci, o grupo de transição foi fechado com os dez
nomes que foram anunciados
ontem. Ao todo, a equipe será
composta por 25 técnicos, 25
assessores, além de Palocci e
Gushiken.
Colaboração informal
Existe ainda a possibilidade,
já conversada com o ministro
da Casa Civil, Pedro Parente, o
principal interlocutor designado pelo governo Fernando
Henrique Cardoso para conduzir a transição, de contar
com a colaboração informal de
outros técnicos e titulares de
pastas estaduais ou municipais. Foi citado o exemplo do
prefeito de São Carlos (SP),
Newton Lima, que não vai deixar o cargo, mas está escalado
para dar sua contribuição à
transição.
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