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São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2003

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OUTRO LADO

Magistrados negam participar de esquema

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

Os desembargadores ouvidos pela Agência Folha negaram envolvimento no suposto esquema de venda de decisões judiciais.
Odiles Freitas Souza (aposentado) disse que apenas conhece o empresário Josino Guimarães, apontado como "corretor de sentenças".
Antônio Bitar Filho disse ter sido informado pela reportagem sobre a notícia-crime que apura "corretagem de sentenças". Disse crer que seu envolvimento se deve ao juiz Leopoldino do Amaral, assassinado em 99. Antes de morrer, o juiz disse que o desembargador Wandyr Clait Duarte (que já morreu) foi à casa de Bitar Filho pegar um processo para autorizar por R$ 300 mil a transferência de um traficante. Bitar Filho apresentou à Folha certidão de que não atuou no processo.
Amaral citou que a decisão teria sido negociada pela mulher do desembargador José Tadeu Cury. Cury disse que sua mulher nunca atuou como advogada da criminal. Cury e Bitar Filho disseram que Amaral os acusou porque era investigado por desvio de depósitos judiciais.
O desembargador Ernani Vieira de Souza não quis falar. Flávio Bertin só falará após defesa no STJ. O advogado Paulo Tadeu Haendchen disse que Paulo Lessa só foi citado como mandante do assassinato de Amaral por um preso com problemas mentais. Donato Ojeda e Josino Guimarães não telefonaram de volta.



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