UOL

São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

BIBLIOTECA FOLHA

Romance de Marguerite Yourcenar, lançado em 1951, traz a autobiografia fictícia do imperador romano

"Memórias de Adriano" é o próximo livro

DA REDAÇÃO

"Memórias de Adriano", a obra-prima de Marguerite Duras, é o lançamento do próximo domingo da "Biblioteca Folha". O romance consumiu 30 anos de pesquisa da escritora de origem belga e, ao ser lançado em 1951, tornou-se imediatamente um clássico da literatura moderna.
O livro é uma espécie de autobiografia fictícia. Numa carta-testamento, o velho imperador romano Adriano passa em revista sua vida, cheia de episódios gloriosos. A carta é dirigida ao jovem Marco Aurélio, que o sucederá.
Por meio de Adriano, é toda uma parte da história da Roma antiga que é descrita nas páginas do livro. Mas é o amor do imperador pelo grego Antínoo que domina o romance. Antínoo suicidou-se no auge da sua juventude. A morte do amado suscita em Adriano indagações sobre o destino, a precariedade da vida e a inevitabilidade da morte.
Marguerite Yourcenar nasceu em Bruxelas (Bélgica), em 1903, filha de uma família aristocrática. Yourcenar é um anagrama do seu sobrenome verdadeiro: Crayencour. Com o início da Segunda Guerra Mundial, mudou-se para os Estados Unidos. Naturalizou-se americana em 1947.
Em 1980, foi a primeira mulher eleita para a Academia Francesa. Publicou, entre outros livros, "A Obra em Negro" (1968) e "Mishima ou A Visão do Vazio" (1981). Morreu em 1987, nos EUA.


Texto Anterior: Outro lado: Magistrados negam participar de esquema
Próximo Texto: Terceiro Mundo: Lula contesta críticas e afirma que só constatou o óbvio sobre a África
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.