São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2007

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Decisão de PSDB e DEM também depende do PT

DA REPORTAGEM LOCAL

Se aceitar concorrer à Prefeitura de São Paulo já no mês que vem, Marta Suplicy (PT) deverá precipitar uma decisão também na aliança PSDB-DEM, à frente da capital desde 2005.
Inicialmente, a estratégia de Geraldo Alckmin era esperar pelo menos até abril para tomar uma decisão, já que ele e Gilberto Kassab, diferentemente da petista, não têm prazo de descompatilização de cargos públicos para concorrer.
A avaliação de tucanos e democratas nos bastidores é que Marta em campanha a partir de janeiro ou fevereiro poderia provocar um estrago nas intenções de voto de seus dois pré-candidatos. Por isso, nessa hipótese, eles devem se apressar em busca de um solução.
Tudo indica que o consenso, no entanto, não será fácil. Nos últimos dias Alckmin tem se mostrado ainda mais disposto a disputar a prefeitura.
Sua avaliação é que uma eventual vitória o recolocaria em condições de influenciar na escolha do presidenciável tucano para 2010 e garantiria a sobrevivência de seu grupo, excluído da governo paulista por José Serra (PSDB).
Alckmin também acha que uma vitória de Marta sobre Kassab colocaria a petista como favorita para concorrer ao governo do Estado em 2010, caso Serra não dispute a reeleição, e sim a sucessão de Lula.
À revelia do ex-governador, os tucanos com cargo na administração municipal já correm atrás de um vice para uma chapa encabeçada por Kassab. Os mais cotados são os secretários Andrea Matarazzo e Walter Feldman, ainda que nenhum deles tenha de fato muito trânsito com Alckmin. (JAB)


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