São Paulo, sábado, 10 de março de 2007

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Bush enaltece "compaixão", e Lula pede investimentos

Em visita ao Brasil, americano diz que dobrou ajuda a países das Américas

Presidente brasileiro afirma que é preciso "discutir projetos que signifiquem desenvolvimento"; governos assinam memorando sobre biocombustíveis


Em sua segunda visita ao Brasil, o presidente dos EUA, George W. Bush, falou que os americanos têm "compaixão" e ajudam os países das Américas. Ouviu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar a seguir que o que falta é investimento, não ajuda.
"A maioria das pessoas aqui não entende que os EUA dobraram sua ajuda. Foi de US$ 800 milhões para US$ 1,6 bilhão", afirmou Bush. A seu lado, em entrevista em São Paulo, Lula declarou: "Não precisamos ficar discutindo ajuda. Precisamos discutir projetos que signifiquem desenvolvimento. Nem sempre o dinheiro da ajuda resulta em alguma coisa".
Os dois governos assinaram memorando de entendimento sobre biocombustíveis, mas Bush afirmou que os EUA não vão retirar a tarifa de R$ 0,30 por litro do álcool exportado pelo Brasil.
Em conversa privada com o colega brasileiro, Bush manifestou preocupação com a influência do venezuelano Hugo Chávez na região; Lula evitou a discussão. O governo brasileiro festejou o fato de o americano ter utilizado um capacete da Petrobras. "Só isso já valia a viagem", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.


Leia a íntegra dos discursos de Lula e Bush

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