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NA TV
"Câmera escondida" se alastra; PT e PSDB repetem padrão de ataque
DA REDAÇÃO
Entre candidatos anódinos e bizarros, a temperatura da campanha para vereador na TV subiu: a
exibição de "reportagens" com
"câmera escondida" em hospitais
e ambulatórios municipais se
alastrou e petistas e tucanos intensificaram troca de ataques.
Os programas do PT e do PSDB
reservam agora tempo e telas negras para marcar as acusações de
parte a parte. Os tucanos dizem
que o PT criou taxas e não priorizou a saúde. Os petistas acusam
"o PSDB de José Serra" de ter votado contra "a lei que viabilizou os
telecentros - lei 13.245".
A lei em questão foi aprovada
em 2001 na Câmara e autorizou a
flexibilização de gastos com educação. Passou para 31% do Orçamento a verba carimbada para a
área, mas permitiu a inclusão de
despesas com infra-estrutura -o
que abarca os telecentros- e
compra de uniformes. A medida é
polêmica, já que os adversários e
alguns educadores vêem na manobra redução do dinheiro para
educação.
"Flagrantes
As "reportagens" no estilo dos
telejornais policialescos estreadas
pelo PSDB agora também aparecem no programa do PFL. Ontem, os tucanos exibiram imagens
de um homem que esperava por
atendimento médico no chão.
Uma mulher, revoltada, exigia
ajuda aos funcionários. "Vá para
o inferno", diz um atendente.
Os candidatos a vereador do
PSB seguiram atacando Serra
-estratégia nova de Luiza Erundina, cuja campanha avalia que
pode crescer com críticas ao tucano. Os malufistas têm a mesma
avaliação e devem seguir a tática.
Um dos candidatos perguntou:
"Já viram como Serra esconde
FHC em sua campanha?". Depois,
culpou o PSDB pelo desemprego.
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