São Paulo, domingo, 11 de janeiro de 2004

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OUTRO LADO

Advogado vê depoimentos "com reserva"

DA AGÊNCIA FOLHA

Um dos advogados do empresário Sérgio Gomes da Silva, o criminalista Adriano Salles Vanni disse que os depoimentos das quatro testemunhas do carro, mantidas sob sigilo pelos promotores públicos de Santo André, "devem ser aceitos, no mínimo, com reserva".
"A arma do Sérgio [Gomes da Silva] era uma 380, e as cápsulas encontradas no chão pela perícia policial eram de uma 9 milímetros. Isso já denota que ele [Gomes da Silva] não teria dado tiros. Não acharam cápsulas de 380. O próprio fato de o Sérgio ter dito que não atirou já deixa isso claro."
Em entrevista coletiva no mês passado, Gomes da Silva disse: "Eles [os sequestradores] saíram correndo com o Celso [Daniel] para o carro deles, que estava a uns metros acima. Eu parei, coloquei a mão no banco de trás para pegar meu revólver dentro da minha bolsa. Desci com a arma na mão e fiquei na rua. Disquei para o 190, perguntei [a uns moradores] em que rua estava e chamei a polícia".
Gomes da Silva está preso na cadeia pública em Juquitiba (região metropolitana de São Paulo), desde o início de dezembro. Ele teve sua prisão decretada pelo juiz da 1ª Vara de Itapecerica da Serra, Luiz Fernando Migliori Prestes.


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