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OUTRO LADO
Advogado vê depoimentos "com reserva"
DA AGÊNCIA FOLHA
Um dos advogados do
empresário Sérgio Gomes da
Silva, o criminalista Adriano
Salles Vanni disse que os depoimentos das quatro testemunhas do carro, mantidas
sob sigilo pelos promotores
públicos de Santo André,
"devem ser aceitos, no mínimo, com reserva".
"A arma do Sérgio [Gomes
da Silva] era uma 380, e as
cápsulas encontradas no
chão pela perícia policial
eram de uma 9 milímetros.
Isso já denota que ele [Gomes da Silva] não teria dado
tiros. Não acharam cápsulas
de 380. O próprio fato de o
Sérgio ter dito que não atirou já deixa isso claro."
Em entrevista coletiva no
mês passado, Gomes da Silva disse: "Eles [os sequestradores] saíram correndo com
o Celso [Daniel] para o carro
deles, que estava a uns metros acima. Eu parei, coloquei a mão no banco de trás
para pegar meu revólver
dentro da minha bolsa. Desci com a arma na mão e fiquei na rua. Disquei para o
190, perguntei [a uns moradores] em que rua estava e
chamei a polícia".
Gomes da Silva está preso
na cadeia pública em Juquitiba (região metropolitana
de São Paulo), desde o início
de dezembro. Ele teve sua
prisão decretada pelo juiz da
1ª Vara de Itapecerica da
Serra, Luiz Fernando Migliori Prestes.
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