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Justiça ordena que
sem-terra deixem área
DO FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
DO FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM CAMPO GRANDE
A Justiça de Mogi-Guaçu concedeu ontem uma liminar de reintegração de posse ao governo do Estado da área invadida por 400 pessoas ligadas ao MST (Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra), na fazenda Campininha,
usada como base de pesquisas
ambientais.
A decisão foi tomada pelo juiz
da 2ª Vara Cível, Sérgio Augusto
Fochesato, atendendo a pedido da
Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Segundo o secretário José
Goldemberg, a ocupação do local
configura crime ambiental e, por
isso, não foi cogitada a possibilidade de se abrir negociação com
os invasores.
"Preocupa-me muito a invasão
de uma área de pesquisa. Se fosse
latifúndio improdutivo, até caberia uma discussão, mas, dessa forma que foi feita, não há como
conversar", disse o secretário.
Os invasores deverão ser notificados hoje da decisão judicial,
quando deverão deixar o local.
O MST desocupou às 8h de ontem o prédio do Incra em Cuiabá.
A invasão ocorreu na terça-feira
passada. Após a desocupação, os
sem-terra montaram um acampamento em frente ao prédio. São
500 sem-terra, segundo o MST. O
Incra estima que sejam 300.
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