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Pasta diz que decisão não foi política
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Secretaria de Políticas
Públicas de Emprego do
Ministério do Trabalho
negou ter havido ingerência na decisão técnica que
isentou a Força e a CUT e,
sobre a distinção de tratamento, disse que a comissão que acatou os argumentos das centrais "tem
autonomia para analisar a
documentação" e "formar
o seu juízo de valor".
"Se diante da documentação apresentada pela
CUT e pela Força Sindical
a comissão entendeu que
foi comprovada a contrapartida, caberá apenas ao
TCU avaliar se esta conclusão está correta ou não
(...). Não houve qualquer
ingerência da Força Sindical ou de qualquer outra
central na investigação".
O presidente da Força
Sindical, deputado Paulo
Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), disse que
não tem conhecimento sobre o relatório: "Não sei
como está lá. Só me disseram que, parece, melhoram as contas da Força",
disse: "Mas, mesmo que liberar [da inadimplência],
não vou mais fazer convênio [com a pasta]". A CUT
não comentou o assunto.
O presidente do Codefat, Luiz Fernando Emediato, indicado para a função pela Força e que está
na lista de funcionários do
gabinete de Paulinho, disse não crer que os auditores possam ser submetidos a pressões partidárias:
"Essa insinuação, além de
cruel, é um insulto e vem
de quem não conhece o
processo. O processo de
tomada de contas especial
é feito por servidores de
carreira, que respondem
com seu CPF pelos relatórios que assinam".
O secretário de Políticas
Públicas de Emprego, Ezequiel Nascimento, negou
ingerência, mas disse que
ainda não tomou conhecimento do relatório. A Folha não conseguiu falar
com seu antecessor, Sérgio Vidigal, que estava no
cargo quando a investigação foi concluída.
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