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Cabral elogia Serra após PMDB cortejar Aécio
Governador de SP mudou agenda para receber colega do Rio; mineiro defende aliança ampla após 2010
FERNANDO BARROS DE MELLO
DA REDAÇÃO
LETÍCIA SANDER
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia após o mineiro Aécio
Neves ter sido cortejado pela
cúpula do PMDB, José Serra
recebeu em São Paulo elogios
do peemedebista Sérgio Cabral,
governador do Rio. Já o governador de Minas Gerais defendia em Brasília a entrada do
PMDB e do PRB na aliança costurada pelo PSDB e PT à Prefeitura de Belo Horizonte.
Pré-candidatos à sucessão
presidencial de 2010, os governadores de São Paulo e Minas
articulam pontes com o PMDB.
Aécio já recebeu até convites
para se filiar à sigla.
Ontem, Serra alterou sua
agenda para visitar o Museu da
Língua Portuguesa com Cabral.
"Fiquei muito honrado com essa mudança de agenda do governador Serra, mais uma demonstração de deferência, carinho e afeto com a minha pessoa e o povo do Rio de Janeiro",
disse Cabral. "Sou um aluno do
Serra há muitos anos, desde o
início da minha carreira política", complementou.
O peemedebista disse que
"tem muito a aprender" com a
administração de São Paulo.
"Venho sempre conhecer as experiências administrativas que
o Serra tem implementado."
Questionado sobre uma parceria política entre os dois, Cabral disse que ela "sempre existiu". "Como governadores, estamos tendo oportunidade de
discutir uma série de temas de
interesse do Brasil juntos."
Em Brasília, Aécio aproveitou a interinidade de José
Alencar na Presidência, por
conta da viagem do presidente
Lula à Holanda, para propor a
inclusão de PRB e PMDB na
aliança na capital mineira, tentando evitar um mal-estar com
os dois partidos, hoje na base
aliada do petista. PT e PSDB
tentam acordo em torno do nome de Márcio Lacerda (PSB).
Aécio falou em uma "construção extremamente ampla".
"Tenho absoluto convencimento que é o que quer a população de Belo Horizonte. Por isso é preciso desprendimento."
Minas, disse, pode servir de
modelo. Ele defendeu a aliança
de PT, PSDB e PMDB após
2010. "Gostaria que isso fosse já
no processo eleitoral. Se não
for possível, que seja depois."
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