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PM e deputados
dirigem crime,
afirma relatório
IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Relatório do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana que será apresentado hoje na
Comissão de Direitos Humanos
da Câmara afirma que o crime organizado no Espírito Santo é controlado por oficiais da Polícia Militar e deputados estaduais.
Segundo o relatório, que serviu
de base para o pedido de intervenção federal no Estado, o Executivo é omisso em relação a denúncias de violação de direitos
humanos e conivente com algumas práticas irregulares.
O documento narra ameaças,
na maioria feitas por cartas e telefonemas anônimos. Foram identificadas 12 ocorrências de ameaças e intimidação envolvendo 14
pessoas. Entre as vítimas estão ativistas de direitos humanos, promotores, juízes, delegados de polícia e deputados estaduais e federais contrários à atuação de grupos de extermínio, como supostamente agiria a SDLC (Scuderie
Detetive Le Cocq), de acordo com
o Ministério Público.
Ainda no relatório, um coronel
da PM é apontado como um dos
"cabeças" do crime organizado
no Espírito Santo. Ele é acusado
de corrupção e de ter arquitetado
assassinatos de aluguel, segundo
Sandra Carvalho, integrante da
comissão da ONG Justiça Global.
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