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Maluf e Alckmin vão gastar mais
CÉSAR GUERRA CHEVRAND
DA REDAÇÃO
Os dois primeiros colocados na
última pesquisa Datafolha para a
sucessão ao governo do Estado de
São Paulo, Paulo Maluf (PPB) e
Geraldo Alckmin (PSDB), têm os
maiores limites de gasto para
campanha, segundo números
apresentados ao TRE.
Paulo Maluf, com 43% das intenções de voto, e Geraldo Alckmin, que possui 23%, estabeleceram um teto de R$ 18 milhões para a campanha deste ano.
O petista José Genoino, com
9%, e Fernando Morais (PMDB),
2%, podem gastar até R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente.
De acordo com o TRE, a coligação que gastar recurso além do
declarado deve pagar multa no
valor de cinco a dez vezes a quantia excedente.
A propaganda eleitoral começou oficialmente no dia 6 de julho.
A fixação de placas, faixas e cartazes em vias públicas é permitida
desde que não atrapalhe o tráfego.
Estão proibidas as inscrições a
tinta e a colagem de cartazes em
bens públicos ou de uso comum,
como postes, viadutos, pontes e
passarelas.
Nas árvores e jardins localizados em áreas públicas, também
não é permitida a colocação de
propaganda.
O TRE disponibilizou um site
(www.tre-sp.gov.br) para denúncias de irregularidades.
Números de 1998
Na campanha passada, Paulo
Maluf havia estabelecido como teto R$ 10 milhões. Mário Covas
(PSDB) tinha o limite de R$ 20
milhões.
O então candidato do PMDB,
Orestes Quércia, poderia gastar
até R$ 10 milhões, e Marta Suplicy
não poderia ultrapassar R$ 4,7
milhões. Os valores não estão
atualizados.
A comparação entre os limites
previstos nas duas campanhas deve levar em conta ainda as diferentes coligações formadas.
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