São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 2002

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Maluf e Alckmin vão gastar mais

CÉSAR GUERRA CHEVRAND
DA REDAÇÃO

Os dois primeiros colocados na última pesquisa Datafolha para a sucessão ao governo do Estado de São Paulo, Paulo Maluf (PPB) e Geraldo Alckmin (PSDB), têm os maiores limites de gasto para campanha, segundo números apresentados ao TRE.
Paulo Maluf, com 43% das intenções de voto, e Geraldo Alckmin, que possui 23%, estabeleceram um teto de R$ 18 milhões para a campanha deste ano.
O petista José Genoino, com 9%, e Fernando Morais (PMDB), 2%, podem gastar até R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, respectivamente.
De acordo com o TRE, a coligação que gastar recurso além do declarado deve pagar multa no valor de cinco a dez vezes a quantia excedente.
A propaganda eleitoral começou oficialmente no dia 6 de julho. A fixação de placas, faixas e cartazes em vias públicas é permitida desde que não atrapalhe o tráfego.
Estão proibidas as inscrições a tinta e a colagem de cartazes em bens públicos ou de uso comum, como postes, viadutos, pontes e passarelas.
Nas árvores e jardins localizados em áreas públicas, também não é permitida a colocação de propaganda.
O TRE disponibilizou um site (www.tre-sp.gov.br) para denúncias de irregularidades.

Números de 1998
Na campanha passada, Paulo Maluf havia estabelecido como teto R$ 10 milhões. Mário Covas (PSDB) tinha o limite de R$ 20 milhões.
O então candidato do PMDB, Orestes Quércia, poderia gastar até R$ 10 milhões, e Marta Suplicy não poderia ultrapassar R$ 4,7 milhões. Os valores não estão atualizados.
A comparação entre os limites previstos nas duas campanhas deve levar em conta ainda as diferentes coligações formadas.



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