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Clodovil diz que fará "política do afeto"
"Sou feito cachorro, é só passar a mão que abano o rabo" diz deputado eleito, em 1ª visita ao Congresso
Geraldo Magela/Agência Senado
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Clodovil, eleito deputado federal por São Paulo, dá entrevista |
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Eleito deputado federal com
quase meio milhão de votos, o
estilista Clodovil Hernandez,
70, (PTC-SP), esteve pela primeira vez no Congresso Nacional para conhecer o local e disse
que vai implantar a política do
"amor e do afeto".
A intenção da visita inesperada era só conhecer o Congresso. "Vim aprender o caminho
da escola, queria saber que bolsa eu trago, uma Louis Vuitton,
uma sacolinha da Casa da Banha, porque eu não quero atrito
com ninguém."
Cercado por seguranças da
Câmara e um assessor, Clodovil
disse que chega ao Legislativo
para "instaurar a política do
amor e do afeto". "Sou feito cachorro, é só passar a mão que
abano o rabo", afirmou ele.
A passagem pelo Salão Verde
da Câmara terminou no gabinete do presidente da Câmara,
Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Fui
recepcionado pelo presidente
ao ponto de deixá-lo com lágrimas nos olhos." "Olhei para o
Aldo como olhei para o médico
que me operou do câncer",
completou, em alusão ao câncer na próstata.
Ele negou que poderia aceitar dinheiro para votar a favor
do governo no Congresso, como noticiou um jornal argentino. "Não sou analfabeto nem
idiota e nem bebo. Você acha
que antes de eu entrar aqui falaria uma barbaridade dessas?"
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