São Paulo, quarta-feira, 11 de outubro de 2006

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Clodovil diz que fará "política do afeto"

"Sou feito cachorro, é só passar a mão que abano o rabo" diz deputado eleito, em 1ª visita ao Congresso

Geraldo Magela/Agência Senado
Clodovil, eleito deputado federal por São Paulo, dá entrevista


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Eleito deputado federal com quase meio milhão de votos, o estilista Clodovil Hernandez, 70, (PTC-SP), esteve pela primeira vez no Congresso Nacional para conhecer o local e disse que vai implantar a política do "amor e do afeto".
A intenção da visita inesperada era só conhecer o Congresso. "Vim aprender o caminho da escola, queria saber que bolsa eu trago, uma Louis Vuitton, uma sacolinha da Casa da Banha, porque eu não quero atrito com ninguém."
Cercado por seguranças da Câmara e um assessor, Clodovil disse que chega ao Legislativo para "instaurar a política do amor e do afeto". "Sou feito cachorro, é só passar a mão que abano o rabo", afirmou ele.
A passagem pelo Salão Verde da Câmara terminou no gabinete do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Fui recepcionado pelo presidente ao ponto de deixá-lo com lágrimas nos olhos." "Olhei para o Aldo como olhei para o médico que me operou do câncer", completou, em alusão ao câncer na próstata.
Ele negou que poderia aceitar dinheiro para votar a favor do governo no Congresso, como noticiou um jornal argentino. "Não sou analfabeto nem idiota e nem bebo. Você acha que antes de eu entrar aqui falaria uma barbaridade dessas?"


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