DO ENVIADO ESPECIAL

A governadora Roseana Sarney informou, por meio da sua assessoria, que o programa de políticas sociais faz parte da rotina administrativa do governo, para reforçar ações já em desenvolvimento no Estado.
O programa também não atende a apelos do marketing e, de forma alguma, tem como intenção encobrir supostas falhas da área social do governo.
A assessoria diz ainda que a renda familiar per capita cresceu quase 50% na década de 90, com um desempenho acima da média nacional, de 25%.
Os indicadores de salário e renda, diz o governo, não indicam necessariamente que uma família viva na miséria. Quem vive na zona rural, relata a assessoria, pode muito bem ter uma renda insignificante e não passar por necessidades básicas, pois alimenta-se de animais e dos cereais que colhe.

Jorge Murad
"Roseana jamais transfere poder para ninguém", diz o assessor de comunicação do governo, Antonio Carlos Lima -a governadora estava viajando quando a Folha a procurou em São Luís. "Jorge Murad é um secretário importante, como toda a equipe de gerentes".
Segundo a assessoria, as reclamações da oposição não têm sentido. "O governo é sério e mais do que democrático. Se a oposição não consegue emendar o orçamento é porque, na correlação de forças, não obtém vitórias, é minoria", diz o assessor. "Roseana descontentou muita gente com o combate à oligarquia, o fim da velha forma de se fazer política. A reforma administrativa que fez, com gerências regionais, é uma grande prova disso."
A assessoria informa ainda que Murad não teve nenhuma participação no projeto do pólo de confecções de Rosário.


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