São Paulo, terça-feira, 11 de novembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Relatório da PF critica o uso de agentes da Abin

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério Público Federal em São Paulo não está certo de que a atividade de funcionários da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no decorrer da Operação Satiagraha configure ilegalidade.
A participação dos arapongas é criticada no relatório do delegado da PF Amaro Vieira Ferreira, da Corregedoria em Brasília, que investiga os procedimentos do delegado Protógenes Queiroz.
A Folha apurou que o Ministério Público trabalha com a possibilidade de que o Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), criado em 1999, dê suporte legal para o compartilhamento de informações com arapongas da Abin, que são servidores sujeitos às mesmas regras quanto ao sigilo funcional.
O Ministério Público tem enfrentado a indisposição da PF em abrir os dados completos da Satiagraha. Até agora, por exemplo, a PF aceitou enviar comprovantes de apenas R$ 5 mil em gastos no decorrer da operação. (RV)


Texto Anterior: Protógenes afirma que não violou sigilos para a imprensa
Próximo Texto: Janio de Freitas: O silêncio da voz
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.