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outro lado
Advogado diz não ter tido acesso a caso
DA AGÊNCIA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Advogado do desembargador Elpídio José Duque
e de seu filho, Paulo Guerra Duque, Leonardo Barbieri afirmou ontem à tarde que ainda não havia tido conhecimento das suspeitas sobre os clientes.
"O que sabemos é o que
foi noticiado pela imprensa, salvo algumas informações prestadas pela PF.
Não conheço uma página,
uma folha, a não ser o que
é referente à decisão da
ministra [do STJ Laurita
Hilário Vaz, que determinou a prisão]", disse ele,
para quem as prisões foram decisões "extremas".
Ele afirmou que aguardava os depoimentos para
tomar providências.
Rodrigo Carlos Horta,
advogado do presidente do
TJ, disse que não poderia
falar sobre a prisão de Frederico Guilherme Pimentel e seu filho, o juiz Frederico Pimentel Filho, porque "não fala com a imprensa". Na casa do juiz,
uma mulher disse que todos estavam viajando.
O advogado Flávio
Cheim, que prestou assistência ao desembargador
Josenider Varejão Tavares, disse que não poderia
comentar a prisão porque
não atuava como seu advogado. A OAB-ES e o TJ, via
assessoria, disseram desconhecer quem são os advogados dos outros presos.
O Ministério Público informou que foi instaurado
"um procedimento interno" para analisar o envolvimento de um integrante
da entidade preso, mas
não informou o nome. Ele
foi detido por suposto porte de arma de uso restrito.
O prefeito de Pedro Canário, Francisco Matos
(PMDB), negou que tenha
pagado propina a Varejão
Tavares.
(CÍNTIA ACAYABA E MATHEUS PICHONELLI)
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