DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Sem nenhuma contestação dos aliados da base governista, a oposição ocupou a tribuna do Senado durante a sessão plenária de ontem para atacar o governo e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apenas um senador defendeu Lula: Ney Suassuna (PMDB-PB) destacou a importância das viagens presidenciais ao exterior.
Jefferson Péres (PDT-AM) tentou ridicularizar os discursos de Lula, que considerou "tautológicos" (redundantes). Criticaram os cortes orçamentários César Borges (PFL-BA), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Efraim Morais (PFL-PB) e Romeu Tuma (PFL-SP).
"O apelo palanqueiro esgotou e o governo começa a fazer água perante a opinião pública", afirmou Demóstenes Torres (PFL-GO), citando a pesquisa CNT-Sensus, segundo a qual a avaliação positiva do presidente caiu de 83% no início do governo para 65%.
Questões regionais pontuaram os discursos dos mineiros Hélio Costa (PMDB) e Eduardo Azeredo (PSDB). A "falta de ação" do governo Lula no atendimento às vítimas das enchentes do Nordeste foi apontada pelo líder da oposição, Efraim Morais (PFL-PB).


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