São Paulo, quinta-feira, 12 de março de 2009

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Por enquanto, Câmara não vai elevar salários

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Reunida ontem, a cúpula da Câmara suspendeu a negociação sobre a proposta que extingue a verba indenizatória de R$ 15 mil mensais e aumenta os salários dos deputados de R$ 16,5 mil para R$ 24,5 mil.
Apresentada e defendida pelo primeiro-secretário da Casa, deputado Rafael Guerra (PSDB-MG), a proposta sofreu resistências entre membros da Mesa Diretora, principalmente de representantes do PT. Alguns deputados argumentaram que, com a mudança, os vencimentos seriam menores do que no modelo atual -que, somando tudo, passa dos R$ 30 mil mensais.
"Vamos paralisar a negociação porque ela só seria possível se tivesse uma vantagem econômica significativa. Por enquanto fica como está e as notas passarão a ser públicas", disse o presidente Michel Temer (PMDB-SP).
A defesa da mudança foi feita por Guerra com base em estimativa incompleta, que apontava economia de cerca de R$ 100 milhões ao ano para os cofres públicos. A estimativa, porém, desconsidera o efeito cascata em Câmaras Municipais e Assembleias. Assim, o aumento nos gastos pode chegar a R$ 1 bilhão.


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