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outro lado
Empresas e Raupp não se manifestam
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Eletronorte informou
estar ciente de que a PF investiga diretores da empresa desde 2006, mas
adota a política de só se
manifestar após decisão
judicial final. A assessoria
informou que diretores
como Adhemar Palocci seguem a mesma orientação.
O senador Valdir Raupp
(PMDB-RO) foi procurado pela Folha desde quinta-feira, mas a sua assessoria informou que ele estava em Rondônia, ajudando a preparar campanhas eleitorais, e não havia como localizá-lo.
A Alstom não quis se
manifestar. A Odebrechet
diz em nota que "nunca foi
citada em inquérito de investigações sobre supostas irregularidades contratuais e tampouco convocada para prestar esclarecimentos sobre o caso".
Segundo a empresa, ela
participou do consórcio
que fez Tucuruí "apenas
na condição de montadora
de equipamentos".
A Folha não conseguiu
localizar Carlos Nascimento. A Eletronorte não
quis informar os telefones
dele. A reportagem não
conseguiu contato com
José Roberto Paquier e
com Winter Coelho.
Por correio eletrônico,
Hércio Ramos informou
que seu nome foi arrolado
"apenas como testemunha naquele processo policial [Operação Castores]". Ainda segundo ele,
ao depor na PF, em Curitiba, não lhe foi apresentada
nenhuma contabilidade
com valores pagos pela
Alstom nem lhe foi feito
nenhum questionamento
sobre o assunto.
Ramos diz ainda que o
relatório final da Operação Castores não fez menção a atos suspeitos envolvendo seu nome. "Portanto, não se sustentaram as
suspeitas que pairaram
sobre a minha pessoa."
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