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OUTRO LADO
Parlamentares negam integrar esquema ilegal
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
Os três senadores citados
no depoimento de Ronildo
Medeiros negaram envolvimento com os sanguessugas.
"Não conheço ninguém
dessa empresa [Planam]. Eu
é que estou querendo saber o
que eles disseram. Coloquei
meus sigilos e os de meus filhos à disposição. Estou
tranqüila", disse a senadora
Serys Slhessarenko (PT).
Ela afirmou que duas
emendas suas ao Orçamento
para comprar ambulâncias
atenderam duas prefeituras
de Mato Grosso, mas que não
houve licitação com a Planam. "Só pode ser por causa
do ano eleitoral. Disputarei a
eleição [para o governo de
Mato Grosso] contra um governador do PPS [Blairo
Maggi]", disse Serys referindo-se ao fato de Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da CPI, ter falado à imprensa que três senadores
haviam sido citados ontem.
Em nota divulgada por volta das 20h30, o senador Magno Malta (PL-ES) disse que
"nunca" conversou "com o
sr. Vedoin, ou qualquer outro
funcionário, representante
da Planam".
A nota diz que, na área de
saúde, "apenas cinco emendas [dele] foram pagas", sendo "uma relativa ao exercício
de 2002, paga em 2003, três
ao exercício de 2003, pagas
em 2004, e uma relativa a
2004 paga em 2005".
A assessoria de Ney Suassuna (PMDB-PB) diz que o
senador não tem relação
com a máfia: "O ex-assessor
dele [Marcelo Carvalho],
preso, inocentou o senador
em depoimentos e não tinha
motivo, pois foi demitido".
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