São Paulo, quarta-feira, 12 de julho de 2006

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OUTRO LADO

Parlamentares negam integrar esquema ilegal

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

Os três senadores citados no depoimento de Ronildo Medeiros negaram envolvimento com os sanguessugas.
"Não conheço ninguém dessa empresa [Planam]. Eu é que estou querendo saber o que eles disseram. Coloquei meus sigilos e os de meus filhos à disposição. Estou tranqüila", disse a senadora Serys Slhessarenko (PT).
Ela afirmou que duas emendas suas ao Orçamento para comprar ambulâncias atenderam duas prefeituras de Mato Grosso, mas que não houve licitação com a Planam. "Só pode ser por causa do ano eleitoral. Disputarei a eleição [para o governo de Mato Grosso] contra um governador do PPS [Blairo Maggi]", disse Serys referindo-se ao fato de Raul Jungmann (PPS-PE), vice-presidente da CPI, ter falado à imprensa que três senadores haviam sido citados ontem.
Em nota divulgada por volta das 20h30, o senador Magno Malta (PL-ES) disse que "nunca" conversou "com o sr. Vedoin, ou qualquer outro funcionário, representante da Planam".
A nota diz que, na área de saúde, "apenas cinco emendas [dele] foram pagas", sendo "uma relativa ao exercício de 2002, paga em 2003, três ao exercício de 2003, pagas em 2004, e uma relativa a 2004 paga em 2005".
A assessoria de Ney Suassuna (PMDB-PB) diz que o senador não tem relação com a máfia: "O ex-assessor dele [Marcelo Carvalho], preso, inocentou o senador em depoimentos e não tinha motivo, pois foi demitido".


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