São Paulo, quinta-feira, 12 de julho de 2007

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PF prende em SC um dos cinco foragidos acusados de fraude

DA AGÊNCIA FOLHA
DA FOLHA ON-LINE

A Polícia Federal prendeu ontem em Florianópolis um dos cinco foragidos suspeito de envolvimento no esquema de fraudes em licitações da Petrobras -o contador Ricardo Moritz, apontado como laranja do esquema de Ruy Castanheira.
Moritz era até ontem presidente da Celos, fundo de pensão dos funcionários da empresa de energia elétrica de SC. Moritz afirmou ontem, por meio de seu advogado André Mello Filho, que não possui envolvimento com as fraudes.
Ele disse que prestou serviços de consultoria ao estaleiro Angraporto há cerca de dois anos, tendo recebido "entre US$ 200 mil e US$ 250 mil", mas sua empresa, a RVR, foi desfeita há cerca de seis meses. Mello Filho afirmou que a prisão de Moritz foi ilegal porque não há acusação formal e encaminhou um pedido de habeas corpus foi encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.
Com a prisão de Moritz, sobe para 14 o número de presos na operação desencadeada ontem. A PF ainda procura por Sérgio Fernandes Granja (agente federal), José Augusto Barbosa Reis (acusado de tráfico de influência em favor da Angra), Cláudio Valente Scultori da Silva (ligado à Angra na área ambiental) e Wilson Ribeiro Diniz (apontado como laranja).
Outros dois funcionários da estatal foram denunciados pela Procuradoria, mas não tiveram a prisão preventiva decretada: Carlos Alberto Velasco, que trabalhava na comissão de licitações, e José Antonio Vilanueva, que já foi gerente da estatal.
Ricardo Secco -pai da atriz Deborah Secco-, que foi preso anteontem, entrou com pedido de habeas corpus junto ao TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região. Além dele, também pediram habeas corpus Ruy Castanheira e seu filho, Felipe Pereira das Neves Castanheira.


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