|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PF prende em SC um dos cinco foragidos acusados de fraude
DA AGÊNCIA FOLHA
DA FOLHA ON-LINE
A Polícia Federal prendeu
ontem em Florianópolis um
dos cinco foragidos suspeito de
envolvimento no esquema de
fraudes em licitações da Petrobras -o contador Ricardo Moritz, apontado como laranja do
esquema de Ruy Castanheira.
Moritz era até ontem presidente da Celos, fundo de pensão dos funcionários da empresa de energia elétrica de SC.
Moritz afirmou ontem, por
meio de seu advogado André
Mello Filho, que não possui envolvimento com as fraudes.
Ele disse que prestou serviços de consultoria ao estaleiro
Angraporto há cerca de dois
anos, tendo recebido "entre
US$ 200 mil e US$ 250 mil",
mas sua empresa, a RVR, foi
desfeita há cerca de seis meses.
Mello Filho afirmou que a prisão de Moritz foi ilegal porque
não há acusação formal e encaminhou um pedido de habeas
corpus foi encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 4ª
Região, em Porto Alegre.
Com a prisão de Moritz, sobe
para 14 o número de presos na
operação desencadeada ontem.
A PF ainda procura por Sérgio
Fernandes Granja (agente federal), José Augusto Barbosa
Reis (acusado de tráfico de influência em favor da Angra),
Cláudio Valente Scultori da Silva (ligado à Angra na área ambiental) e Wilson Ribeiro Diniz
(apontado como laranja).
Outros dois funcionários da
estatal foram denunciados pela
Procuradoria, mas não tiveram
a prisão preventiva decretada:
Carlos Alberto Velasco, que
trabalhava na comissão de licitações, e José Antonio Vilanueva, que já foi gerente da estatal.
Ricardo Secco -pai da atriz
Deborah Secco-, que foi preso
anteontem, entrou com pedido
de habeas corpus junto ao TRF
(Tribunal Regional Federal) da
2ª Região. Além dele, também
pediram habeas corpus Ruy
Castanheira e seu filho, Felipe
Pereira das Neves Castanheira.
Texto Anterior: Iesa, investigada por fraudes em estatal, deu R$ 1,6 mi a PT Próximo Texto: Acusados faziam acerto de edital por e-mail Índice
|