São Paulo, segunda-feira, 12 de novembro de 2007

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Imagem motivou as inscrições, afirma diretor

DA REPORTAGEM LOCAL

"Atribuo o grande número de inscrições à credibilidade da Chesf na região Nordeste", diz Carlos Eduardo Brito, 54, chefe-de-gabinete da diretoria de Administração da estatal. Para ele, a imagem da Chesf motivou o interesse pelo concurso.
"Nenhuma empresa privada no Brasil fez um concurso tão grande. Foi um risco que nós suportamos e tivemos sucesso. A Consulplan consolidou o seu nome", diz Elder Dala Paula Abreu, 44, diretor-geral da empresa. Contratante e contratado concordam que o grande número de inscritos se deveu ao baixo valor da inscrição. "Muita gente pode ter decidido participar por causa disso. Inegavelmente, não podemos deixar de reconhecer que a quantidade de inscritos nos surpreendeu", diz Brito. "Tecnicamente, tínhamos a expectativa de um número menor de inscritos".
Ele diz que a validade do concurso anterior havia vencido. "A estatal precisa sempre ter um cadastro de reserva. As grandes empresas fazem assim, a Petrobras, o Banco do Brasil. Não é algo fora de moda", diz.
"Quando fizemos a licitação, muitas empresas concorreram. O preço ficou pequeno. Não limitamos as inscrições". Brito admite que uma das estratégias da empresa contratada pode ter sido aumentar o número de inscritos para compensar o preço baixo da inscrição. A Consulplan não concorda.
"Provamos que se consegue fazer um concurso com esse preço. Criamos um paradigma. Esse concurso nos mostrou uma lição: há condições de trabalhar com taxas acessíveis aos concurseiros", diz Abreu. "Não fizemos o concurso para arrecadar dinheiro. Tínhamos interesse em consolidar o nome no mercado. Foi um risco muito grande. O concurso foi homologado. Seria um escândalo se tivesse dado errado".


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