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A maior parte das famílias que recebem benefício do Peti passa por dificuldades financeiras devido ao atraso no repasse de verbas.
Marina Aparecida de Souza, 38, moradora de Ribeirão Preto (SP), está desempregada e depende do dinheiro do Peti para sobreviver, segundo ela. Souza tem quatro filhos cadastrados no programa.
Para diminuir o problema, ela junta sucata para vender, mas já precisou pedir dinheiro e comida emprestados aos vizinhos. Souza disse que desde que começou a receber o benefício suas crianças não pedem esmolas nas rua.
A desempregada Mariuza Constância Ribeiro, 52, mãe de cinco filhos, também disse estar em dificuldades por causa do atraso: "Se o benefício não voltar a ser pago, nós estamos perdidos". (KATIUCIA MAGALHÃES)


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