DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Controladoria-Geral da União constatou uso irregular de recursos públicos em todos os cinco municípios que foram sorteados para serem "auditados" pelo governo no mês passado.
Em Colônia do Piauí (PI), houve compra de mantimentos para merenda escolar sem licitação, e o fornecimento às escolas municipais ficou suspenso por dez meses. Também foram detectadas irregularidades no uso de recursos do Pronaf (verba destinada à agricultura familiar).
Na cidade de Rio Preto da Eva (AM), verificou-se superfaturamento de R$ 57 mil na drenagem de áreas suscetíveis de malária, além de problemas na construção de casas populares.
Já em Castelândia (GO) houve "desvio de objetivos" na construção de um centro de geração de renda, que estava sendo usado para combate ao trabalho infantil.
A CGU também constatou problemas em Balneário Arroio da Silva (SC), em que não se sabe o destino de verba do Ministério da Assistência Social repassada à sede local da Apae (Associação dos Pais e Amigos de Excepcionais).
Em Ribeirão Corrente (SP), concluiu-se que houve problemas "formais", em que recursos para ser usados na saúde foram destinados a pagar combustíveis e folha de pessoal na área.
Ontem, foram sorteados mais 26 municípios, um por Estado. São cidades de até 100 mil habitantes que, a partir da semana que vem, receberão equipes de auditores.
Também houve a inclusão de Porto Seguro (BA), que foi objeto de reportagem do "Fantástico", da "TV Globo", apontando supostos desvios de recursos.


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