São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 2005

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"Vamos abrir o embrulho", diz ministro do STF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro do STF Marco Aurélio de Mello disse que não temeu a repercussão no mercado financeiro da decisão contra o presidente do BC, Henrique Meirelles, e que, em tese, um inquérito criminal só não é aberto quando há "uma inocência escancarada", sugerindo que não seria o caso.
"Eu não poderia privilegiar a estabilidade do mercado a ponto de prejudicar um bem maior, que é a elucidação dos fatos", afirmou. "Para chegar ao trancamento de um inquérito, teríamos que perceber uma inocência escancarada."
Desde que foi designado relator desse caso, em abril, Marco Aurélio deu evidências de que tomaria essa decisão. "É o que costumo dizer: "vamos abrir o embrulho"." (SF)


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