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"Vamos abrir o
embrulho", diz
ministro do STF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro do STF Marco
Aurélio de Mello disse que
não temeu a repercussão no
mercado financeiro da decisão contra o presidente do
BC, Henrique Meirelles, e
que, em tese, um inquérito
criminal só não é aberto
quando há "uma inocência
escancarada", sugerindo
que não seria o caso.
"Eu não poderia privilegiar a estabilidade do mercado a ponto de prejudicar um
bem maior, que é a elucidação dos fatos", afirmou. "Para chegar ao trancamento de
um inquérito, teríamos que
perceber uma inocência escancarada."
Desde que foi designado
relator desse caso, em abril,
Marco Aurélio deu evidências de que tomaria essa decisão. "É o que costumo dizer: "vamos abrir o embrulho"."
(SF)
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