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JUSTIÇA
Inquérito deve apurar suspeita de crime fiscal cometido por empresa de deputado
Jader é alvo em nova investigação
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O procurador-geral da República, Claudio Fonteles, pediu ontem
ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de novo inquérito
criminal contra o deputado Jader
Barbalho (PMDB-PA), desta vez
para apurar crimes fiscais que superariam R$ 1,5 milhão por parte
da RBA (Rede Brasil Amazônia de
Televisão), da qual é sócio.
Fonteles afirma que a Delegacia
da Receita Federal em Belém enviou relatório ao Ministério Público Federal de uma ação fiscal
na empresa, que identificou irregularidades. No pedido ao STF,
ele não especifica o tipo do crime
que teria sido praticado.
O processo administrativo contra a emissora de TV está em curso no 1º Conselho de Contribuintes. Se quitar o débito fiscal, Jader
não poderá ser acusado de prática
de crime neste caso.
Fonteles pediu a abertura do inquérito antes da conclusão do
processo da Receita, por temer a
prescrição do crime. A pedido dele, o STF deverá enviar ofício ao 1º
Conselho de Contribuintes informando quando a ação chegar ao
fim. A Folha não localizou o deputado para comentar o assunto.
Jader é alvo de vários inquéritos
no STF. Um deles apura suspeita
de desvio de US$ 913,315 mil do
Banpará (Banco do Estado do Pará) quando era governador, entre
1984 e 1997. Em 2001, ele renunciou ao mandato de senador para
escapar de processo de cassação.
Em 2002, ele se elegeu deputado.
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