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CONEXÕES
Funcionário de corretora fez saque da DNA
DA REPORTAGEM LOCAL
A corretora Bônus-Benval não
apresentou explicação ontem para o saque de R$ 255 mil feito por
um funcionário da empresa na
conta da DNA Propaganda, agência da qual é sócio o mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza,
acusado de atuar no suposto esquema do "mensalão".
Apesar de afirmar que "a Bonus-Benval não tem e nunca teve
ligação com a DNA", em e-mail à
reportagem, a empresa informou
ontem que ainda pesquisava em
seus arquivos para apresentar à
imprensa a motivação do saque
feito por Benoni Nascimento de
Moura na conta da agência de Valério no ano passado.
Saque
Funcionário da Bônus-Benval
desde abril de 2004, Benoni aparece em relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), entregue à CPI dos
Correios, como responsável pelo
saque de R$ 255 mil de uma conta
da DNA Propaganda em setembro passado. Motivo registrado
para a retirada: "pagamento de
fornecedores".
Benoni não quis se pronunciar,
segundo a assessoria. Questionada, a empresa não disse qual a
função do empregado na corretora e nem informou se, nela, estava
incluída a tarefa de efetuar saques
para a companhia.
Em reportagem de ontem, o jornal "O Globo" revelou que Michelle Janene, filha do deputado federal José Janene (PP-PR), foi estagiária da Bônus-Benval. O deputado pepista é acusado de participar do suposto esquema do
"mensalão".
Ontem, em nota, a corretora negou qualquer ligação com o político paranaense. Procurados pela
reportagem, nem o deputado
nem a filha dele quiseram se pronunciar sobre o caso. A assessoria
de Janene negou que ele tenha ligação com a empresa.
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