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INVESTIGAÇÃO
PF apura se corporação atuou para atingir presidente do STF
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A PF instaurou inquérito
para apurar representação
do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal),
ministro Gilmar Mendes. Há
um mês, o delegado Matheus
Mela Rodrigues, da Superintendência da PF em Brasília,
investiga se agentes e assessores da corporação inventaram ou adulteraram informações para atingir Mendes.
O presidente do STF encaminhou representação ao
Ministério Público pedindo
providências para identificar
quem são as "fontes da PF"
que revelaram haver o nome
Gilmar Mendes na lista de
"mimos e brindes" da construtora Gautama, alvo da
Operação Navalha.
A Navalha tornou público,
em 2007, esquema de fraude
em licitações viabilizado pela
Gautama, de Zuleido Veras.
Mendes, na representação,
afirmou tratar-se de um homônimo e disse ainda que
"as autoridades policiais conheciam perfeitamente a
identidade do suposto envolvido com a empresa Gautama", que era Gilmar de Melo
Mendes, ex-secretário do governo de Sergipe.
As suspeitas levantadas
por Mendes recaem sobre a
gestão de Paulo Lacerda na
PF. Lacerda foi afastado do
comando da Abin depois que
veio à tona escuta clandestina com diálogo entre Mendes e o senador Demóstenes
Torres (DEM-GO).
O jornalista François René
chefiava a Divisão de Comunicação Social da PF quando
a lista de presentes da Gautama foi revelada. "Estão atirando para acertar o doutor
Paulo [Lacerda]", disse René.
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