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OUTRO LADO
Para assessoria, alimentação pode entrar em conta
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria de imprensa do
Ministério do Planejamento informou que o Fundo de Combate à Pobreza "é fonte de pagamento" que pode ser usada
nas áreas sociais.
De acordo com a assessoria,
saneamento e alimentação podem ser considerados gastos
em saúde.
Informada de que o Ministério da Saúde tem entendimento diverso, a assessora, no fim
da tarde de sexta-feira, disse
que procuraria o ministro Guido Mantega, para comentar o
assunto, mas não voltou a ligar.
O Ministério da Saúde entende que a emenda constitucional 29, que vinculou receitas à
saúde, é auto-aplicável e que
gastos com programas bancados com o Fundo de Combate à
Pobreza não podem ser computados no mínimo que deve
ser gasto no setor. Uma resolução foi homologada pela pasta
para aperfeiçoar a execução do
que diz a emenda.
O Ministério da Saúde tem
divulgado periodicamente balanços que apontam os Estados
e municípios descumpridores
da emenda 29. Alguns, como o
Rio de Janeiro, fizeram ou fazem justamente o que o governo federal planeja para 2004:
incluíram programas sociais
na conta da saúde.
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