São Paulo, Sábado, 13 de Novembro de 1999
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Garoto desapareceu em 1988

da Agência Folha, em São Luís

José Antônio Penha Brito Júnior desapareceu em 19 de junho de 1988, na praia da Marcela, em São Luís. Tinha 13 anos, brincava na praia com seu pai, José Antônio Penha Brito, que chefia a carteira de crédito da agência central do Banco do Brasil em São Luís.
Brito, 56, relata que naquele dia encontrou "um conhecido" na praia e resolveu correr na areia, enquanto o filho catava conchas.
"Em cinco minutos estava de volta. Perguntei ao rapaz que estava conosco pelo meu filho, e ele disse que estava na água. Olhei para o mar e não o vi."
No dia 21 de junho de 88, Brito registrou a ocorrência. Três dias depois, um corpo foi encontrado em Alcântara (20 km de São Luís). O bancário e o dentista da família, Patrício Câmara Filho, reconheceram o corpo e o levaram para São Luís.
O primeiro laudo de exame cadavérico, de 25 de junho de 88, emitido pelo IML de São Luís, concluiu que aquele era o corpo do menino, mas dizia que a causa da morte era "indeterminada".
Em outubro do mesmo ano, laudo da Unicamp, assinado por Badan Palhares, concluiu que a morte tinha sido "com uso de instrumentos perfurocortantes". Entretanto, concluiu que o corpo não era o de Brito Júnior.
Em 97, Brito procurou Badan para pedir um exame de DNA. A Unicamp enviou os ossos para a Universidade Federal de Minas Gerais, que também concluiu que aquele não era Brito Júnior.


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