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Garoto desapareceu em 1988
da Agência Folha, em São Luís
José Antônio Penha Brito Júnior
desapareceu em 19 de junho de
1988, na praia da Marcela, em São
Luís. Tinha 13 anos, brincava na
praia com seu pai, José Antônio
Penha Brito, que chefia a carteira
de crédito da agência central do
Banco do Brasil em São Luís.
Brito, 56, relata que naquele dia
encontrou "um conhecido" na
praia e resolveu correr na areia,
enquanto o filho catava conchas.
"Em cinco minutos estava de
volta. Perguntei ao rapaz que estava conosco pelo meu filho, e ele
disse que estava na água. Olhei
para o mar e não o vi."
No dia 21 de junho de 88, Brito
registrou a ocorrência. Três dias
depois, um corpo foi encontrado
em Alcântara (20 km de São Luís).
O bancário e o dentista da família,
Patrício Câmara Filho, reconheceram o corpo e o levaram para
São Luís.
O primeiro laudo de exame cadavérico, de 25 de junho de 88,
emitido pelo IML de São Luís,
concluiu que aquele era o corpo
do menino, mas dizia que a causa
da morte era "indeterminada".
Em outubro do mesmo ano,
laudo da Unicamp, assinado por
Badan Palhares, concluiu que a
morte tinha sido "com uso de instrumentos perfurocortantes". Entretanto, concluiu que o corpo
não era o de Brito Júnior.
Em 97, Brito procurou Badan
para pedir um exame de DNA. A
Unicamp enviou os ossos para a
Universidade Federal de Minas
Gerais, que também concluiu que
aquele não era Brito Júnior.
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