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memória
Na Câmara, não houve cassação por infidelidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Num indicativo da impopularidade da resolução que
barrou o troca-troca partidário no mundo político, já
chega a 2.024 o número de
processos e recursos protocolados no TSE (Tribunal
Superior Eleitoral) questionando decisões sobre o tema
da fidelidade.
Deste total, aproximadamente 1.400 processos envolvem vereadores. Dezoito
deputados estaduais têm recursos sobre o tema no tribunal, além de 14 deputados federais e um senador.
O TSE não tem um levantamento sobre o resultado
dos julgamentos envolvendo
vereadores e deputados estaduais. No caso dos deputados
federais, há seis processos
em andamento. Dos já julgados, apenas um resultou em
pedido de cassação: o de
Walter Brito Neto (PRB-PB).
Brito, que era suplente do
ex-deputado Ronaldo Cunha
Lima (PSDB-PB), saiu do
DEM em setembro de 2007 e
filiou-se ao PRB, extrapolando o prazo limite de 27 de
março fixado pelo TSE para o
troca-troca.
Apesar da decisão do TSE,
a Câmara não cassou o mandato do parlamentar, sob o
argumento de que aguardava
a palavra final do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o tema, dada ontem.
O presidente da Câmara,
Arlindo Chinaglia (PT-SP),
disse que pedirá à assessoria
uma análise sobre s situação
do parlamentar em virtude
da decisão da justiça.
"Vou primeiro entender a
decisão para então dar os encaminhamentos. Mas vamos
nos pautar pelo que determinou o STF", disse ele. A Folha telefonou para o gabinete de Brito ontem, mas o congressista não ligou de volta.
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