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Outro lado
MEC contesta, mas autores admitem erros
COLABORAÇÃO PARA FOLHA
As autoras do livro "História: das Cavernas ao Terceiro
Milênio", Patrícia Ramos
Braick e Myriam Becho Mota, reconheceram que sua
obra tem incorreções e informaram que a próxima edição
do livro sairá revisada, ainda
sem previsão de data.
Maria Luísa Vaz, co-autora
do livro "Navegando pela
História", da Quinteto Editorial, contesta o erro, mas diz
que, ao não citar a Constituição de 1967, o texto permite
dupla interpretação.
Conceição Aparecida Cabrini, co-autora de "História
Temática: o Mundo dos Cidadãos" diz que o que há em
seu livro é uma "imprecisão".
Por três dias, a Folha tentou ouvir Gilberto Cotrim e
Jaime Rodrigues, autores da
coleção "Saber e Fazer História", por meio da editora
Saraiva, sem resposta.
Embora autores reconheçam erros, o Ministério da
Educação, que avaliou as
obras como "ótimas" e
"boas", afirmou que as informações estão corretas, o que
houve foi uma simplificação
do "detalhamento jurídico".
Segundo o ministério, isso
acontece porque os autores
simplificam informações,
"por vezes acertadamente,
outras nem tanto", para torná-las mais acessíveis à faixa
etária dos alunos.
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