São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 2008

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Outro lado

MEC contesta, mas autores admitem erros

COLABORAÇÃO PARA FOLHA

As autoras do livro "História: das Cavernas ao Terceiro Milênio", Patrícia Ramos Braick e Myriam Becho Mota, reconheceram que sua obra tem incorreções e informaram que a próxima edição do livro sairá revisada, ainda sem previsão de data.
Maria Luísa Vaz, co-autora do livro "Navegando pela História", da Quinteto Editorial, contesta o erro, mas diz que, ao não citar a Constituição de 1967, o texto permite dupla interpretação.
Conceição Aparecida Cabrini, co-autora de "História Temática: o Mundo dos Cidadãos" diz que o que há em seu livro é uma "imprecisão".
Por três dias, a Folha tentou ouvir Gilberto Cotrim e Jaime Rodrigues, autores da coleção "Saber e Fazer História", por meio da editora Saraiva, sem resposta.
Embora autores reconheçam erros, o Ministério da Educação, que avaliou as obras como "ótimas" e "boas", afirmou que as informações estão corretas, o que houve foi uma simplificação do "detalhamento jurídico".
Segundo o ministério, isso acontece porque os autores simplificam informações, "por vezes acertadamente, outras nem tanto", para torná-las mais acessíveis à faixa etária dos alunos.


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