São Paulo, quinta-feira, 14 de maio de 2009

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PF aguarda STJ autorizar investigação

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Em resposta a uma consulta da Procuradoria Regional Eleitoral, a Polícia Federal informou que encontrou indícios da existência de crimes eleitorais na campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB-RS), em 2006.
Yeda sempre negou a existência de um suposto caixa dois ou irregularidades em sua campanha. Ao final da CPI do Detran, em julho de 2008, a maioria da Assembleia Legislativa não aprovou pedido de indiciamento dela e do primeiro escalão do governo por falta de provas.
Em março, o superintendente da PF-RS, Ildo Gasparetto, informou à Procuradoria que as investigações sobre as evidências da existência de um caixa dois na campanha tucana só poderão prosseguir se houver autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça) porque Yeda tem foro privilegiado.
Parte dos indícios de crime eleitoral, apurou a Folha, foi colhida nas investigações que levaram à Operação Rodin, que deteve 13 pessoas suspeitas de desviar R$ 44 milhões do Detran-RS. O relatório é mantido sob sigilo.
A Procuradoria requisitou informações da PF em setembro de 2008 e em de março deste ano.


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