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Coligação entre PT e PFL antecipa
debate sobre segundo turno no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
A aliança firmada entre PT e
PFL em Niterói e Nova Iguaçu
-duas das mais importantes cidades da região metropolitana do
Estado- provocou no Rio troca
de acusações entre candidatos a
prefeito e especulações sobre
apoios em um segundo turno.
O prefeito Cesar Maia (PFL),
candidato à reeleição, recebeu o
candidato à Prefeitura de Niterói
Godofredo Pinto (PT).
O prefeito chegou a vestir um
boné com o nome do petista. Ele
disse ainda que há quatro meses
um emissário, o presidente do PV
e secretário municipal de Urbanismo, Alfredo Sirkis, sugeriu ao
candidato do PT à prefeitura carioca, Jorge Bittar, que concorresse neste ano como vice na chapa
do PFL. Bittar recusou, disse Sirkis, ao lado do prefeito. Ao saber
da declaração, o petista reagiu: "É
mais uma das mentiras que ele fala. É mais um factóide".
A candidata do PC do B no Rio,
Jandira Feghali, também se irritou com as declarações de Maia,
só que com os petistas.
"O PT precisa explicar melhor
esse acordo. Se houver um segundo turno entre Cesar e Jandira, o
PT vai apoiar o prefeito? Garanto
que o PC do B não faria aliança
com o PFL." Para ela, o PT parece
que "está a reboque" de Maia.
PFL e PT já haviam se unido em
Nova Iguaçu (Baixada Fluminense). A coligação terá o petista
Lindberg Farias na cabeça da chapa. O PSDB apóia a aliança.
Maia procurou minimizar as diferenças entre PFL e PT. Disse
que, nos municípios, "a questão
ideológica tem uma importância
muito menor". Ele admitiu subir
no palanque petista em Niterói
caso seja convidado.
Já o prefeito de Niterói afirmou
que, no Rio, seu candidato é o petista Jorge Bittar. "Sou um homem de partido", afirmou. Maia
elogiou a declaração do novo aliado.
(SERGIO TORRES)
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