São Paulo, terça-feira, 14 de agosto de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PESQUISA

Partidos, governo e Congresso têm pouca credibilidade

Igreja e jornais são as instituições nas quais a população mais confia

DA SUCURSAL DO RIO

Os jornais no Brasil só perdem em credibilidade para a Igreja Católica e estão cada vez mais presentes nos hábitos de leitura das classes C, D e E, mas trazem notícias ruins em excesso e assuntos políticos e econômicos em demasia. Essas foram algumas das constatações de uma pesquisa do instituto Datafolha sobre a credibilidade da mídia, apresentada no 3º Congresso Brasileiro de Jornais, promovido pela ANJ (Associação Nacional dos Jornais). O congresso foi aberto ontem e se encerra hoje, no Rio de Janeiro.
A pesquisa ouviu 1.605 pessoas, entre os dias 18 e 20 do mês passado, em cinco capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Brasília e Recife). A margem de erro é de três pontos percentuais.
As instituições em que a população mais acredita são a Igreja Católica (30%), jornais (15%), igrejas protestantes (11%) e emissoras de TV (11%). Quando os entrevistados citam três instituições em que mais acreditam, os jornais aparecem como os mais confiáveis, com 45% das respostas, quatro pontos percentuais à frente da Igreja Católica.
Partidos políticos (28%), governo federal (25%) e o Congresso (11%) foram citados como as instituições menos confiáveis.
A pesquisa comparou a opinião dos entrevistados em relação ao jornal impresso e ao jornal on-line. Os usuários diários de internet disseram concordar totalmente (50%) ou em parte (25%) com a afirmação de que ainda vai demorar muito para que ela substitua a imprensa escrita.
O governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PSB), compareceu à abertura do congresso.



Texto Anterior: Militares: Consórcio faz oferta à Embraer
Próximo Texto: Igreja: Novo arcebispo do Rio propõe politização e critica "showmissa"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.