NELSON DE SÁ
da Reportagem Local

Poucos na televisão (Record) e no rádio (CBN) seguiram a denúncia da Band, de que "Lula se beneficiou de transação imobiliária suspeita", no dizer de Paulo Henrique Amorim, ontem.
A Band continuou no tema com a resposta de Lula, ou melhor, a falta dela.
O que resta, por enquanto, é a "suspeita". Que vale muito, em campanha.
O episódio é um prenúncio. Já se ouve do marqueteiro de FHC que vai gravar propaganda negativa para, se preciso, usar contra Lula.
E o petista não é o único alvo das ameaças, nem elas se limitam à eleição federal. Seguem por São Paulo.

A Manchete, fiel companheira das campanhas malufistas, deu ontem no início da noite dois registros.
Um deles de Paulo Maluf no interior paulista, entrevistado, anunciando PAS e Cingapura. O outro de Marta Suplicy, sem entrevista, distribuindo material na rua.
Não se ouviu de Francisco Rossi nem de Mário Covas.
Suplicy, não é de agora, é inflada por Duda Mendonça.

Não foi só Francisco Rossi que sumiu da televisão. Celso Pitta, a cria malufista, não se encontra mais.
Não se ouve dele, embora seja citado, como ontem, em especulações sobre a campanha -exatamente por não participar dela.
A Prefeitura segue presente. Só ontem, na CBN: irregularidades no asfalto da cidade; afastamento de diretor do PAS; e negativa de baixo investimento em moradia.
Mas nada de Pitta. Não é do interesse marqueteiro.

O brizolista Garotinho distanciou-se de César Maia no Rio e pode levar no primeiro turno, segundo o Ibope.
O Jornal Nacional dispensou a informação, anteontem. Ficou para o Jornal da Globo, madrugada adentro.

E-mail: nelsonsa@uol.com.br



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