São Paulo, sábado, 14 de setembro de 2002

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IGREJA

Enterro será na segunda-feira

Missa para dom Lucas reunirá 400 religiosos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

A missa de corpo presente do cardeal d. Lucas Moreira Neves, na Catedral Basílica de Salvador, terá a presença de 400 religiosos (300 padres e 100 bispos), de acordo com a programação divulgada anteontem à tarde pela Arquidiocese de Salvador.
Seis cardeais já confirmaram presença na cerimônia -d. Geraldo Majella Agnelo, d. Eugênio Sales, d. Paulo Evaristo Arns, d. Aloísio Lorscheider, d. José Freire Falcão e d. Serafim Fernandes.
Ex-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e integrante da ala conservadora da Igreja Católica no Brasil, d. Lucas Neves, 76, morreu no último domingo, na clínica Pio 11, em Roma. Nos últimos dois anos, d. Lucas chegou a integrar a lista de possíveis sucessores do papa.
O corpo do cardeal chegaria à capital baiana ontem à noite, onde seria recebido apenas pelo cardeal d. Geraldo Majella, que o sucedeu na Arquidiocese de Salvador, e por dois bispos auxiliares.
Do aeroporto, o corpo de d. Lucas Moreira Neves seguiria em carro fechado para a Catedral Basílica, localizada no Terreiro de Jesus (centro histórico). Ainda ontem à noite seria celebrada a primeira missa de corpo presente em homenagem ao cardeal.
Durante a vigília que aconteceria de ontem à noite até o enterro do cardeal -previsto para o final da tarde da próxima segunda-feira-, estarão se apresentando na catedral diversos corais, cameratas e grupos instrumentais.
Na segunda-feira, às 15h, o cardeal d. Geraldo Majella preside a celebração da última missa de corpo presente. Durante as celebrações, serão feitas preces pela Igreja Universal do Reino de Deus, por um integrante da Fundação Dom Avelar, por familiares do cardeal e por um padre ordenado pelo arcebispo.
Após a cerimônia, o caixão com o corpo do cardeal percorrerá as principais ruas do centro histórico da capital baiana, voltando à catedral, para ser enterrado.
D. Lucas se tornou cardeal em 1988 e era considerado um dos mais próximos colaboradores do papa João Paulo 2º.
(LUIZ FRANCISCO)



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