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Espiões privados violam qualquer tipo de sigilo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
No universo da arapongagem privada, é oferecida toda
a sorte de invasão de privacidade, como escutas ambientais em carros e casas, filmagens, câmeras escondidas,
softwares que copiam remotamente documentos em
computadores de terceiros e
interceptação telefônica.
A área de atuação dos investigadores particulares é
ampla: vai desde simples casos conjugais e monitoramento (filmagens e fotografias) de pessoas até espionagem empresarial.
São serviços que podem
ser prestados de forma legal,
como flagrar empregados
domésticos agredindo crianças e idosos, ou detectar tentativas de roubo de segredos
industriais e grampos ilegais.
Algumas das atividades exercidas por esses detetives são,
porém, uma afronta às leis
que protegem as informações sigilosas dos cidadãos.
Sem aparentar qualquer
tipo de constrangimento, algumas agências de investigação exibem em suas páginas
na internet serviços como
"gravações telefônicas e ambientais de modo imperceptível", "kit de escuta telefônica de alta precisão para até 3
km", "equipamentos [...] que
permitem ao usuário controlar e registrar todas as conversas até a uma distância de
3 km" e "vasta gama de produtos [...] para monitorar atividades de teclado, sites visitados, contas de e-mails, páginas-títulos e muito mais".
Uma das agências oferece
levantar o histórico de ligações para ser usado como
prova de crimes. Outra, como um de seus préstimos ao
clientes, afirma obter documentos sigilosos. Os preços
cobrados dependem do tipo
de serviço, da duração, da dificuldade para levantar documentos e do número de
agentes empregados.
Em média, as agências cobram R$ 1.500 para monitorar uma pessoa por um dia, o
que costuma incluir filmagem e fotografia.
(LS)
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