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Governo teve obstáculos para tocar projeto
DA REDAÇÃO
Iniciada em meados de
2007, a transposição do rio
São Francisco demorou a tomar vulto. Em janeiro deste
ano, a obra se resumia a estacas fincadas no caminho dos
canais de distribuição.
Pelo menos quatro meses
de atrasos foram previstos
pela desistência, em novembro de 2008, da Camargo
Corrêa em tocar um trecho
de 54 quilômetros da obra.
A empreiteira pediu uma
revisão do preço, de R$ 219
milhões, o que foi negado pelo governo federal. Pelo mesmo motivo, a LJA e a Ebisa
também abandonaram outro
trecho no final de janeiro.
Em novembro do ano passado, o TCU constatou "deficiência de licitação das
obras". Por conta disso, o tribunal avaliou que haveria
atraso na conclusão de 2 dos
14 lotes -elas não ficariam
prontas nem com ampliação
de 30% do prazo.
Ao todo, 1.998 áreas teriam
que ser desapropriadas para
as obras. Até janeiro, 1.509
indenizações ainda não haviam sido pagas e 628 proprietários nem sequer tinham título das terras.
Dezenas de liminares motivadas por críticas ambientais e sociais também impediram o andamento das
obras. Movimentos sociais,
ONGs e comunidades viam
riscos de desmatamento da
vegetação próxima aos rios,
evaporação da água canalizada, falta de sistemas de abastecimento nos municípios
para fornecimento à população e domínio de latifundiários sobre a água distribuída.
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