DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu e Antonio Palocci defendem o trabalho das CPIs, elogiam o papel investigativo da imprensa e rejeitam a conquista "espúria" de votos de parlamentares. Isso no documento de campanha "Combate à Corrupção, Compromisso com a Ética" que, lido hoje, parece estar recheado de ironias.
"Compromisso: partilhar com o Congresso Nacional uma atitude de combate intransigente a práticas de relações espúrias do Executivo com parlamentares, visando conquistar seus votos ou obter sua omissão na atividade fiscalizadora", dizia um trecho, muito antes de o "mensalão" surgir.
O documento tinha por base um projeto do Instituto Cidadania, com coordenação de José Dirceu: "Este documento incorpora todos os resultados consensuais da série de seminários que o Instituto Cidadania realizou em 1995 e 1996, sob a responsabilidade do deputado José Dirceu, para propor estratégias e ações eficazes para o combate à corrupção".
A imprensa era elogiada: "A imprensa brasileira tem cumprido em vários contextos a sua função investigativa e de denúncia, ecoando as exigências da opinião pública". (FZ)


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