São Paulo, terça-feira, 14 de dezembro de 2004 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
LIVRE ACESSO Documentos do Dops de Minas foram descobertos com abertura de CPI MG e RS abrem arquivo da ditadura
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE E DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE O Arquivo Público Mineiro abriu ontem para consulta a primeira parte do arquivo do extinto Dops (Departamento de Ordem Polícia e Social) de Minas Gerais. São cerca de 100 mil imagens de um total aproximado de 250 mil que já foram digitalizadas e gravadas em CDs e fitas de preservação. Até maio do ano que vem, 99% de todo o acervo estará liberado. Também foram abertos ontem documentos do Ministério do Exército, do início dos anos 70, pela Comissão do Acervo da Luta contra a Ditadura, abrigada no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, e pela Secretaria da Cultura gaúcha. O material havia sido entregue por um anônimo a uma jornalista, que o repassou ao Arquivo. O arquivo da polícia política de Minas, que viveu seu auge durante o regime militar, está em poder do Arquivo Público desde março de 1998, após uma CPI da Assembléia Legislativa identificar a existência dos documentos em microfilmes na Secretaria de Segurança Pública (hoje Defesa Social). De acordo com a historiadora Edilane Carneiro, superintendente do órgão, foi a partir de denúncias de que os documentos do arquivo estavam sendo usados pela polícia para instruir vários processos que a CPI foi instaurada, resultando na identificação dos documentos. Segundo ela, desde 2000, apenas quem precisava dos documentos para instruir processos de indenização por tortura e mortes durante o regime militar tinha acesso aos documentos. Texto Anterior: Sistema "admite" queima, diz historiador Próximo Texto: Mídia: Folha e "Estado" questionam critério jornalístico utilizado no Prêmio Esso Índice |
|