São Paulo, sexta-feira, 15 de janeiro de 2010 |
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Painel SILVIO NAVARRO (interino) - painel@uol.com.br Porta de saída
Governistas que acompanham a escalada de críticas
de Reinhold Stephanes (Agricultura) ao governo, por
conta do Programa Nacional de Direitos Humanos,
afirmam que ele já emitiu todos os sinais de que deverá deixar o ministério antes de abril -prazo legal para
a desincompatibilização. Stephanes tentará novo
mandato de deputado pelo PMDB do Paraná. Sua base eleitoral é majoritariamente formada de ruralistas. Infiltrado. Em conversas reservadas sobre as críticas abertas de Stephanes, Lula brincou com auxiliares: "É o nosso ministro de oposição". Tabuleiro. O presidente sinalizou a assessores que deverá abrir três exceções à ideia de substituir os ministros que sairão para disputar as eleições pelos secretários-executivos das pastas. São elas: Justiça, Integração Nacional e Previdência Social. Recado. Resolvida a polêmica sobre o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, que apesar de levar a assinatura de 26 ministros não foi encampado no governo, Lula fez questão de citar um a um os auxiliares presentes anteontem no evento de lançamento do PAC da Copa. Haiti 1. Após mandar um hospital de campanha, medicamentos, água e alimentos em socorro às vítimas, a Aeronáutica preparou a segunda fase do plano de emergência com o envio ao país do Mapre (Módulo de Alimentação em Pontos Remotos), um "restaurante de guerra". Haiti 2. O modelo foi utilizado pelo Exército durante a operação de resgate das vítimas do acidente da GOL na Serra do Cachimbo (região amazônica) em 2006. É capaz de suprir a alimentação do efetivo militar por até 30 dias, com tecnologia de acondicionamento de comida desidratada em contêiners. Esqueceram de mim. O ministro Geddel Vieira Lima (Integração) se irritou com a convocação da reunião para tratar das obras da Transnordestina ontem, justamente o dia da tradicional Lavagem do Bonfim na Bahia, que reuniu todos seus adversários políticos. Na última hora, ele acabou sendo liberado por Lula. Passar bem. Aloizio Mercadante (PT) responde à pressão do grupo ligado a Marta Suplicy, que colocou na praça a versão de que o nome dele é o melhor para disputar o governo: "Vou de senador. Não quero reabrir essa discussão". Justificativa. O senador (32% no Datafolha) alega à direção do PT, para ira dos martistas, que Dilma Rousseff, se eleita, não teria a habilidade de Lula e precisaria de uma bancada articulada na Casa. Modo petista. Diferentes correntes do PT explicam o empenho de aliados da ex-prefeita em lançar logo a candidatura de Mercadante ao Bandeirantes: nesse cenário, ela disputaria o Senado e não arrebanharia os votos de pelo menos quatro deputados que tentarão a reeleição. Plano C. Com a aliança PV-PSDB-DEM no Rio, o PSOL voltou a falar em Heloísa Helena para a Presidência. 3D. Piada que correu ontem durante instalação da CPI do Panetone na Câmara Legislativa: a Durval (Barbosa) Filmes lançará o "Abafar", em referência ao domínio de aliados de José Roberto Arruda para esfriar a investigação. Cronologia. O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) enviou emissários à CPI para tentar negociar que o depoimento de Durval Barbosa se limite à gestão Arruda. com LETÍCIA SANDER e MALU DELGADO Tiroteio A "cidade limpa" do Kassab é só uma fachada. O paulistano é punido diariamente pela incompetência gerencial da prefeitura. Do vereador ANTONIO DONATO (PT), sobre a decisão da Prefeitura de São Paulo de adiar a instalação de contêiners de lixo nas ruas. Contraponto Tamanho "GG"
O presidente Lula discursava no evento de lançamento da segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida para cidades com menos de 50 mil habitantes, na terça-feira, quando resolveu fazer piada com a forma física de alguns petistas. Ao comentar a dificuldade para fazer chegar postes de luz a regiões do interior do país, citou como solução uma fábrica que passará a fazer postes de lã de vidro. |
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