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São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 2003

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Tarso diz que ex-sócio de PC fica no conselho

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, ministro Tarso Genro, afirmou ontem que "não tem elementos" para defender a substituição do conselheiro Luiz Otávio Gomes, ex-sócio de Paulo Cesar Farias: "A decisão, em última instância, ficará a cargo dos conselheiros, como disposto no regimento do conselho", disse.
Tarso afirma que o governo não tinha conhecimento da ligação de Gomes e o tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello morto em 96, ao chamá-lo a integrar a instância. O convite foi feito pelo fato de o conselheiro presidir a Confederação Nacional das Associações Comerciais.
Tarso disse que soube do assunto pelo jornal "O Globo" de ontem e que não tem maiores informações a respeito da ligação do conselheiro com PC.
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social prevê, em seu regimento interno, a destituição de um de seus membros. Para isso, um dos integrantes precisaria oficializar o pedido de saída, que teria então de ser acatado pela maioria absoluta dos integrantes.
Ex-sócio de PC, Gomes disse ontem que vai permanecer no conselho e que pretende dizer isso "olho no olho" de Genro: "Estou enviando uma correspondência para o presidente da República, para o vice-presidente da República, para os 82 membros do conselho e para os dez ministros que fazem parte do conselho para dizer que mais do que nunca estou à disposição do meu país". Ele confirmou que foi sócio de PC, mas que as relações comerciais que teve com ele foram públicas.


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