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Tarso diz que ex-sócio
de PC fica no conselho
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, ministro Tarso
Genro, afirmou ontem que "não
tem elementos" para defender a
substituição do conselheiro Luiz
Otávio Gomes, ex-sócio de Paulo
Cesar Farias: "A decisão, em última instância, ficará a cargo dos
conselheiros, como disposto no
regimento do conselho", disse.
Tarso afirma que o governo não
tinha conhecimento da ligação de
Gomes e o tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello
morto em 96, ao chamá-lo a integrar a instância. O convite foi feito
pelo fato de o conselheiro presidir
a Confederação Nacional das Associações Comerciais.
Tarso disse que soube do assunto pelo jornal "O Globo" de ontem e que não tem maiores informações a respeito da ligação do
conselheiro com PC.
O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social prevê, em
seu regimento interno, a destituição de um de seus membros. Para
isso, um dos integrantes precisaria oficializar o pedido de saída,
que teria então de ser acatado pela
maioria absoluta dos integrantes.
Ex-sócio de PC, Gomes disse
ontem que vai permanecer no
conselho e que pretende dizer isso
"olho no olho" de Genro: "Estou
enviando uma correspondência
para o presidente da República,
para o vice-presidente da República, para os 82 membros do conselho e para os dez ministros que fazem parte do conselho para dizer que mais do que nunca estou à disposição do meu país". Ele confirmou que foi sócio de PC, mas
que as relações comerciais que teve com ele foram públicas.
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