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Na Suíça, uso de plebiscito é comum
DA REDAÇÃO
Em países como a Suíça
é o cidadão quem decide
quando poderá intervir
nas questões nacionais.
A população pode solicitar à Assembléia, por meio
de 100 mil assinaturas
(entre os 7,5 milhões de
habitantes), que elabore
determinada lei. Caso isso
não ocorra, a decisão sobre
se a norma deve ser editada vai à votação popular, o
que aconteceu cerca de
400 vezes desde 1993.
O mecanismo é semelhante ao da Itália, onde a
Constituição permite a
convocação de plebiscito
para derrubar leis.
Nos EUA, consultas por
iniciativa da população ou
do Legislativo local são comuns nos Estados. Já na
Venezuela, há uma espécie
de "recall" do presidente.
Se forem recolhidas assinaturas de 20% da população, pode ser convocado
referendo para decidir pela destituição ou confirmação do presidente eleito -como ocorreu com
Hugo Chávez, em 2004.
No Uruguai, onde a lei
prevê consultas populares
em qualquer mudança
constitucional e 25% da
população pode solicitar
referendo, foi votada em
1989 a anistia a envolvidos
na repressão na ditadura.
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